Tudo igual... Nada muda
Tudo igual, todo dia o mesmo tédio
Nada muda pra animar o meu viver
A rotina em que vivo é sem remédio
Só me resta versejar para esquecer
Minha caneta, leal companheira
Das horas que passo rabiscando
Meu caderno, a varanda a cadeira
Onde fico em silêncio meditando
Meus versos têm amor e nostalgia
Beleza que procuro expressar
Saudades da menina que um dia
Planejou passar a vida a sonhar
Essa vida é mesmo intrigante
Sempre quis soprar os anos como o vento
Depois, quando parei para pensar
Desejei como ninguém deter o tempo
Mas já longe, continuo a caminhada
Sonhando vou seguindo sempre em frente
Fecho os olhos pra conter a ansiedade
E acalmar meu coração que está carente