Tudo igual... Nada muda

Tudo igual, todo dia o mesmo tédio

Nada muda pra animar o meu viver

A rotina em que vivo é sem remédio

Só me resta versejar para esquecer

Minha caneta, leal companheira

Das horas que passo rabiscando

Meu caderno, a varanda a cadeira

Onde fico em silêncio meditando

Meus versos têm amor e nostalgia

Beleza que procuro expressar

Saudades da menina que um dia

Planejou passar a vida a sonhar

Essa vida é mesmo intrigante

Sempre quis soprar os anos como o vento

Depois, quando parei para pensar

Desejei como ninguém deter o tempo

Mas já longe, continuo a caminhada

Sonhando vou seguindo sempre em frente

Fecho os olhos pra conter a ansiedade

E acalmar meu coração que está carente

Iracema Cerione (Mayra Luz)
Enviado por Iracema Cerione (Mayra Luz) em 11/02/2017
Reeditado em 28/12/2022
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