“SONO PROFUNDO”.

          

 

Cantava o homem tão feliz da vida

Sem saber ao menos que chegara o dia,

Agendada a hora da sua partida...

Talvez se soubesse, ele não cantaria.

 

Amanhã é mistério, não saberá o homem,

Talvez pra acalmar a sua euforia,

Se soubesse ele... Onde está o seu nome,

Talvez as suas dividas, ele não pagaria.

 

Feliz, pois alheio aos acontecimentos,

E às vezes acha-se o centro do mundo,

Ainda bem que falta ao seu conhecimento

Qual o dia e a hora do seu sono profundo.