A nobreza da genuína companhia

Ao escoar das noites

Ouço sereno

E vívido

A linguagem do seu coração

Interpelava a essa tua beleza

Resplandecente

Vezes até ausente

Formas para uma melhor apreciação

Nesses intercâmbios fluídicos

Ele muito me dizia

Que o teu alento

Esta para além de só locução

E que não se restringiam a meros prazeres

Estes só da carne

Está para além

Da nossa própria imaginação

A ti entrego a cereja do bolo

Não só recheios vazios

Dou-lhe presença

A genuína companhia

Preencho de virtudes o nosso santuário

O nosso sagrado coração...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 10/02/2017
Reeditado em 28/01/2022
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