SILÊNCIO
Hoje o sol já está sumindo, não se chora e não se canta
A lua já se aproxima, como se fosse uma santa
Vem muitas recordações, com tristeza e alegria
Se ouve contos de fadas, um poema, uma poesia
As marcas ficam bem vivas, as cicatrizes ou feridas
Ficando diante de nós, retratando a própria vida
Mesmo sem está com sono, sinto meus olhos fechar
Sentindo pena de mim, não me permite enxergar
Fico cego temporário, acabou minha visão
O inconsciente mergulha, nas trevas da escuridão
Não vejo qualquer caminho, que não tenha pedregulho
Quero dormir mesmo assim, e pouco importa o barulho.