SILÊNCIO

Hoje o sol já está sumindo, não se chora e não se canta

A lua já se aproxima, como se fosse uma santa

Vem muitas recordações, com tristeza e alegria

Se ouve contos de fadas, um poema, uma poesia

As marcas ficam bem vivas, as cicatrizes ou feridas

Ficando diante de nós, retratando a própria vida

Mesmo sem está com sono, sinto meus olhos fechar

Sentindo pena de mim, não me permite enxergar

Fico cego temporário, acabou minha visão

O inconsciente mergulha, nas trevas da escuridão

Não vejo qualquer caminho, que não tenha pedregulho

Quero dormir mesmo assim, e pouco importa o barulho.

POETA LIMA
Enviado por POETA LIMA em 09/02/2017
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