Da prolixa explicitação à proporção especulativa

Da prolixa explicitação à proporção especulativa

Eu que no âmbito de minha fala

Disparo meus conceitos como bala

De forma intensa e prolixa

Que em sua alma permanece fixa

Tanto minha propensa explicitação

Que retrato com carinho e admiração

Causa furor e ódio aos alienados

Que mais uma vez jazem banalizados

Pois a proporção especulativa

É visco, cognição inativa

Daqueles lépidos perdidos

Que de bom senso são desprovidos

E eu, prolixamente advirto o óbvio

Pois constantemente sóbrio

Estou a observar atentamente

E apontar insolentemente

Pois não há incauto neste meio

Tampouco mostram receio

De aparentarem tamanha boçalidade

Eis meus amigos a grande realidade

Riremos juntos outrora?

Quem sabe numa bela aurora

Possa realmente asseverar conteúdo

Neste meio apático e imundo

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 08/02/2017
Código do texto: T5906309
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