Caos
Os dias andam como ruínas e fantasmas
Respiram por aparelhos
Transbordam medos
Na calada da noite
Ouço o vazio das ruas
E o suspiro da dor
Vejo pessoas insanas
Pairando no terror
Diluindo o óbvio
As autoridades e seus podres poderes
Acolhem a improbidade
Escolhem seus desejos e atos
Pessoas agonizam e amam
Nas "Periferias" da alma
O coração chora a sangue frio.