POEMA DA DESILUSÃO.

Meu espirito,

acordado labuta

nesta desordem,

não grito, não é medo

de acordar o mundo,

a coragem me devora.

Escrevo silêncios nas

sombras, o povo

adormecido mergulhados

nos labirintos das redes

sociais,

quem dará seu sangue

para livrar a mãe das garras

dos Gaviões.

E quem é essa mãe

senão cada um de vos?

Vejais, meus sonhos

pode ser um devaneio,

pode ser o sussurro

de um momento,

minhas linhas talvez nem

sejam lidas,

mas, enfim,me calar

será meu maior ato

de covardia,

por horas o poeta se

esconde atrás de uma

tela, e derrama nela

toda sua simpatia.

Mas olha , não é medo,

as ruas estão tão vazias

esperando gritos e bandeiras,

as panelas estão surdas

nos seus devidos armários,

e as camisas amarelas

aguardam outras copas.

A pátria é uma floresta

sendo ceifada,

machados e foices

e lá se vão as frescas sombras,

nos restam o calor

infernal da corrupção,

esta boca que bebem nossos

sonhos,

não aquietais vossas almas,

a mãe precisa de nossas mãos,

o dia não espera...

e nossas crianças nascem e crescem,

é preciso garantir a elas

novos horizontes,

por que nosso tempo está

passando despercebido.

Vamos, a poesia é uma arma,

não fazem ruídos , mas descampa

as mentes, alinham os

desordenados pensamentos.

vamos! O tempo é agora,

a mãe não pode esperar,

seu ultimo suspiro está próximo.

Saia do teu aconchego,

para depois não vir em versos

chorar.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 07/02/2017
Reeditado em 07/02/2017
Código do texto: T5905707
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.