deite-se

Deite-se

Deite-se

Sobre teus louros,

Expia o que te espia

E te assombra à espera

Da tua última sombra.

Deite-se e espere…

Que tua paz virá

Entre esses tiros de guerra…

Deite-se e pense na mesmice

Toda que se perde nesse lodo

Que te é o resto de existência…

Deite-se e imagine

Um tempo de paz duradoura,

Sem esses tiros perdidos,

A te encontrarem…

Sem a balbúrdia de canalhices,

Diplomaticamente chamados

Vossas excelências,

Na lassidão das grades…

Deite-se e ouça da madrugada

A letargia de sorrir

Ao novo dia!

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Enviado por sergio donadio em 06/02/2017
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