AEONS DE FERRUGEM

O pulha que você deixou solto no seu quintal se transmutou, virou uma força cósmica

Quis independência, essa peste tão grudenta, esse mal do novo século...

Esse signo do caos, tão apropriado aos novos aeons...

Concluo que fizeram vista grossa à poesia, ditaram normas e construíram muros

Isso eles fizeram bem... delimitaram as inspirações, encaixaram soluções num buraquinho apertado, forçaram a entrada num reino inóspito...

Alcançaram a marca da imprudência. E só vicejaram serpentes.

Caio Braga
Enviado por Caio Braga em 06/02/2017
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