Depois!
... vai ter o dia em que o que escrevo
não mais será escrito, ou lido
... o dia em que o que eu sinto,
nem mais será experimentado
... um tempo doido em que eu,
nem mais, que pena, saiba de você
e se souber, tão distante estará,
que o morro da minha vida,
nos irá separar
... vai haver o instante,
em que o sonoro do meu canto,
estará emudecido, calado,
só se ouvirá a dor do meu pranto
...e neste segundo, passará em meu olhar
tudo que vivi neste mundo, o que senti,
o quinhão de tudo que pude vivenciar
... e para lá e para cá, na espreita, um vulto
... quem conseguirá distinguir,
... quem poderá adivinhar?
... vai ter o dia em que o que escrevo
não mais será escrito, ou lido
... o dia em que o que eu sinto,
nem mais será experimentado
... um tempo doido em que eu,
nem mais, que pena, saiba de você
e se souber, tão distante estará,
que o morro da minha vida,
nos irá separar
... vai haver o instante,
em que o sonoro do meu canto,
estará emudecido, calado,
só se ouvirá a dor do meu pranto
...e neste segundo, passará em meu olhar
tudo que vivi neste mundo, o que senti,
o quinhão de tudo que pude vivenciar
... e para lá e para cá, na espreita, um vulto
... quem conseguirá distinguir,
... quem poderá adivinhar?