ALMA DESPIDA
Marlene Constantino
Vem cá..
Chega pertinho, escuta o que vou dizer...
mas aguce o ouvido da alma
porque quero lhe falar..
Não quero neste momento
pensar em sua carcaça..
Não quero saber, se num mundo físico
esteve ao meu lado..
Não quero saber, se sua voz tem som..
não quero saber, se os seus olhos brilharam
numa suave presença.
Apenas quero dizer,
que quero falar de alma para alma.
Sem imagem, sem som, sem lágrima.
Quero falar da luz que emana
nossos espíritos.. Você e eu..
quero falar do bom entendimento,
de plenitude, de alegria.
quero falar de amizade, de irmandade..
quero falar de amor, de afeto,
mas não desse sentimento
que acaba ao primeiro encontro.
quero falar de eternindade.
Vem cá..
vista-se em ouro, ou num simples manto,
use mil faces, mil sorrisos, mil olhares...
venha inteiro, pela metade ou pelo avesso..
não importa, lhe reconheço.
Venha a mim em alma despida,
traga sempre você !!
04/02/2006
Marlene Constantino
Vem cá..
Chega pertinho, escuta o que vou dizer...
mas aguce o ouvido da alma
porque quero lhe falar..
Não quero neste momento
pensar em sua carcaça..
Não quero saber, se num mundo físico
esteve ao meu lado..
Não quero saber, se sua voz tem som..
não quero saber, se os seus olhos brilharam
numa suave presença.
Apenas quero dizer,
que quero falar de alma para alma.
Sem imagem, sem som, sem lágrima.
Quero falar da luz que emana
nossos espíritos.. Você e eu..
quero falar do bom entendimento,
de plenitude, de alegria.
quero falar de amizade, de irmandade..
quero falar de amor, de afeto,
mas não desse sentimento
que acaba ao primeiro encontro.
quero falar de eternindade.
Vem cá..
vista-se em ouro, ou num simples manto,
use mil faces, mil sorrisos, mil olhares...
venha inteiro, pela metade ou pelo avesso..
não importa, lhe reconheço.
Venha a mim em alma despida,
traga sempre você !!
04/02/2006