MANIPULE AS CASTANHOLAS.

Manipule as castanholas capriche em teu rebolado,

Remexa bem o quadril os faça sincronizados,

Um subindo outro descendo nos fazendo enfeitiçados,

Por saber que entre as pernas preservas uma caverna,

Ainda a ser inaugurada, os pretendentes são muitos,

Mas não te rendem o fetiche porque já sebes com quem.

Vais desfrutar tudo isto mas não pelo amor profundo,

E sim pelo latifúndio que possui o pretendente,

Assim é a modernidade e a tua castidade,

Está incluída num dote,

que superou ao que "Capote” afanou de Al Capone.

Nestas trapaças em que os homens dão rasteiras um nos outros,

E depois entram em guerra onde um dos dois se ferra,

E o seu poder é restaurado,

Com este fato narrado,

Retorno as tuas virtudes teus contornos me excitam,

Mas os meus bens não tramitam em tua escala de valores,

Sendo assim eu te desejo que ao ensejar teus beijos,

Também sem muitos apegos te lembras das nossas chamas,

Sempre acesas na cama porem jamais feitas em brasas,

Por uma questão de cobiça nossos corpos muito viçam,

Mas a gente não acasala.

LUSO POEMAS, 04/02/17