PÁGINAS BRANCAS

(Socrates Di Lima)

Sou das trevas,

A luz...

brilhar que se reserva,

No que ela seduz.

Sou a luz do meu próprio olhar,

Que o seu olhar, procurar iluminar,

E pelas janelas dos olhos meus,

Inundo de luz os olhos seus.

banho-me de formosura...

visto-lhe de mim para eu sonhar,

mergulho no seu Eu com ternura,

Para que em sonho posso lhe amar.

Faço de você a luz do meu olhar,

Mesmo que em trevas tenho que andar,

Em busca do caminho e do seu caminhar,

Para que minha estrada seja um solar.

Vem... dá-me a sua mão,

Olha-me e se perca em me fitar,

Com os ombros do meu coração,

Descanse intensamente no meu olhar.

Luz da minha imaginação,

Luz que me permite acertar,

O caminho de uma bifurcação,

que ate seu peito possa me levar,

E nele repousar os meus fracassos de amor,

para transforma-los na glória de amar,

a você, somente, sem o menor pudor,

e banhar-me da luz do seu eterno olhar.

Vem...vem me namorar...

começar em nós um novo tempo de luz e renascer...

reger como maestro o nosso poetizar,

Nas páginas brancas que haveremos de escrever.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/02/2017
Reeditado em 03/02/2017
Código do texto: T5901509
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