GIRASSÓIS DA ALMA

(Socrates Di Lima)

Deus cria o que o homem não pode inventar,

Há nos meus olhos o lírico,

O poente e o nascente.

Ja nos meus olhos, janelas...

Horizontes para contemplar.

E em seus parapeitos,

Sóis de vida e luz.

E no seu amarelo ouro,

Belo tesouro,

Embelezando a vida.

Nascem assim meus girassóis,

Cultivos da minha alma.

Simbolizados em Sóis,

Sois vós,

Porta vozes do meu saber.

E quem me pergunte para onde olho,

Respondo que os meus olhos,

Olham para as almas que me enxergam,

E nelas, resplandecem a luz,

O amarelo ouro da vida,

O nosso Sol de cada dia,

Dos nossos girassóis.

Bendito aquele que cultiva o amor,

Bendito aquele que tem luz nos olhos,

Bendito aquele que cultiva flores,

Quais florescem a alma.

E em seus jardins,

Campos de Girassóis,

Como campos dos sonhos,

Do viver perene.

Os girassóis são como cânticos,

Como as ondas que abraçam a areia,

No viajar das águas do mar,

Como a chuva fina coberta pelo arco-íris,

Que das minhas íris,

Se fazem dentre suas cores,

O meu amarelo de paz...

Que fazem meus Sóis...

Nas sublimes pétalas,

Que um doce olhar me acalma,

Nascedouro dos Girassóis da minha alma.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/02/2017
Código do texto: T5901304
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