POEMA DO RETORNO.
E que venha
aquele céu azul
de agosto,
aquele vento morno
de verão,
que cai as folhas
tristes do outono,
que o tempo não
pare,que passe
por cima das nossas
vaidades,
e que esse tempo
nos deixe com a
beleza de uma longa
primavera,
que no dia do voo
encantado,
possamos desprender
como uma folha
que acaba de cair
de um Jambeiro,
leve, suave e grande,
que o imprestável corpo
fique, uma imagem para
as histórias,
e que a alma,
esta essência inviolável
se dirija com encanto
para outras habitações.