AMANHÃ É OUTRO DIA
 
Saudade em desesperos
Isso significa tudo
Já estou consumida
Na quentura das mãos
Que alinho na perseguição.

Medos regaram no vazio frio
Nas madrugada alucino tua boca
Com os cabelos de vento espontâneo
Outra vez tu vários, eu sabia
Ontem inexorável em nova carecia.

Outrora é regaste ferido
Nas tristezas do ensaio final
Eu te amo nas razões clandestinas
Um acerto de contas tem asas
Neste céu que prateia.

Me devolve os medos ímpares
Isso não parecia certo
Outra dor numa janela aberta
Guardaria para sempre o portador de tal de ventos
Um a um, pois é infinito que aperta.

No labirinto sem saída
Nas mil viagens das carícias e carências
O tempo é generoso em outra lágrima
Sem sorriso
Sem saber pousar
Apenas completar o carinho a distância
Sem ponto e vírgula no peito que sangra a germinar.
21:06, 21-10-2016, Jey Lima Valadares
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 02/02/2017
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