PONTA DE MUNDO.

Terra ,mata virgem

som de águas ,

canto das cotovias,

sapos nos brejais,

prima Gilda de

saia rodada,

vovô de butinão,

o gado la no alto,

beirando o capoeirão

aboiados distantes ,

água na bica,

feijão no fogo,

vaquinhas de porcelanas

na cristaleira,

meus poemas sem vitrais,

aqui só passa pensamento,

não chega modernidade,

nesta ponta de mundo,

Deus reservou para

brincar com a felicidade,

da gosto cheirar

as vantagens do sertão.

e olha, são tantas moço,

pasmem,

se eu contar vai achar

que é mentira,

mas aqui a verdade são

como as notas musicais,

nasceram só pra encantar.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 31/01/2017
Código do texto: T5898671
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