CORTINA
Olhos, olhares
quantos olhos que me olham!
Que me ipungna,
que me mira,
e que me admira,
me faz sorrir, e me castiga.
Olhares de lagrimas,
que lava a alma
ou que deslava o ser.
Olhares do mundo
ou de você
olhares que tem que ver...
Só para crer.
Olhares d'aquele ser inocente,
tristes, cheio de fome
causados pelas ganâncias do home
olhares que só de ver...
Nos consome.
Antonio Montes