CORTINA

Olhos, olhares

quantos olhos que me olham!

Que me ipungna,

que me mira,

e que me admira,

me faz sorrir, e me castiga.

Olhares de lagrimas,

que lava a alma

ou que deslava o ser.

Olhares do mundo

ou de você

olhares que tem que ver...

Só para crer.

Olhares d'aquele ser inocente,

tristes, cheio de fome

causados pelas ganâncias do home

olhares que só de ver...

Nos consome.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 30/01/2017
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