DISSOLUTO
Como balão, flutuou pelo ar
espatifou-se no chão,
e assim, que debruçou-se
sobre o leito da mãe natureza...
Saiu escorregando da poça d'água
e molhado... Com cara de cachorro,
como se tivesse caído do caminhão...
Foi até o barranco da margem da estrada
e ali se sentou remoendo, como bode
baforando bafos de fogo invisível
como se fosse um dragão.
Antonio Montes