VENDENDO SEU CORPO
VENDENDO SEU CORPO
Na calada da madrugada
Ela caminha pela calçada
Da rua movimentada
Carros parando procurando aventura
Com um vestido curto
Abaixa-se para atender
O passageiro do carro branco
E deixa sua calcinha cor de rosa aparecer
Ela entra no carro
E parte para mais uma pegada
Ganhando seu dinheiro
Usando seu corpo nesta empreitada
Vida torta
Viada errada
Vida arriscada
Vida acabada
E o pior de tudo
É sair desta vida de prostituição
Pois seus aliciadores
São os donos da situação
Antonio Lima
22-01-2017