Eu viverei!
Quando anoitece lá fora
onde o céu sem estrelas deixa-me na mão,
Fico a contar os planos do meu subconsciente
E os fantasmas do meu coração entram em intervalos longos até o alvorecer.
Justificar-me?
A tanta explicação em nada a se explicar.
Em cada pensamento esta presente o medo,
assim como as noites em claro que povoam meus dias escuros.
Entre ausências e silêncios
Desfruto do vazio existencial de minha alma;
E se escrever é esconder sentimentos nas palavras,
eu viverei como um poeta.