Dias de verão
Todas as tardes cumulonimbus
Vêm ofuscar o astro-rei,
Que generoso inunda a vida de luminosidade.
E, arquitetam poções no firmamento
E, vão se amontoando...
E, descendo a encosta do céu.
E aí,... vem o aguaceiro!
...e o cheirinho de terra molhada
Embevece as narinas secas.
E, sombrinhas voam com a ventania
E a gente chega em casa pingando...
O corpo da gente se espreguiça
E vai até a varanda assistir
As nuances rubras do entardecer.
E eu... suspendo tudo:
O correr do dia-a-dia,
O consumo em demasia,
E todos os excessos!
Frescor e brisas esvoaçam ao luar...
Meu ser leve só tem olhos pra apreciar
O lusco-fusco das luzes pelos vãos da avenida.
E ao amanhecer...
Tudo volta na mesma cadência
Nessas escaldantes tardes de verão.
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Izabella Pavesi
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imagem: internet
Todas as tardes cumulonimbus
Vêm ofuscar o astro-rei,
Que generoso inunda a vida de luminosidade.
E, arquitetam poções no firmamento
E, vão se amontoando...
E, descendo a encosta do céu.
E aí,... vem o aguaceiro!
...e o cheirinho de terra molhada
Embevece as narinas secas.
E, sombrinhas voam com a ventania
E a gente chega em casa pingando...
O corpo da gente se espreguiça
E vai até a varanda assistir
As nuances rubras do entardecer.
E eu... suspendo tudo:
O correr do dia-a-dia,
O consumo em demasia,
E todos os excessos!
Frescor e brisas esvoaçam ao luar...
Meu ser leve só tem olhos pra apreciar
O lusco-fusco das luzes pelos vãos da avenida.
E ao amanhecer...
Tudo volta na mesma cadência
Nessas escaldantes tardes de verão.
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Izabella Pavesi
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imagem: internet