Unguento para um Amor*

 
Eu dormia ao teu lado
e nem teu eu era.
 
Nunca trocamos um afeto
e nem um olhar aberto.
 
Tu com sentimento me adotou
e acalentou como se amantes
que seguem em paralelo fôssemos.
 
Embora tu fostes como flor
que desbota em rosa
lhe dedico  este poema
como deste amor o unguento.

 

 
Leonardo Lisbõa
Barbacena, 20/01/2017
*Em memória de Odila.
 
Caderno da Senectude
   
 
 

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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 28/01/2017
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