ONDE ESTÁS?
Onde estás que não respondes?
Por que sumiste?
Onde te escondes?
Acostumei-me à tua presença...
Tu te fizeste querido,
Por isso não faz sentido...
E, pra sumir, não tens licença.
Se era pra ires embora
E na saudade me deixares,
Então te digo que em má hora
Tu chegaste por estes mares
E ancoraste em minhas praias.
Não te cobro muita frequência,
Mas tenha a santa paciência!
Não é justo que assim saias,
Sem ao menos despedir-te...
Por isso, venho pedir-te,
Onde quer que tu estejas,
Que meu amigo sempre sejas
E que, por favor, não desapareças.