A QUINTA ESTAÇÃO
Ah bem lembrado...
Espaço virtual,
Incógnita a decifrar.
Cada qual um universo,
Estreito ao mar do ego.
Não cabe mais divagar à toa,
Anjos e trombetas, sétimo selo,
Coisas enfadonhas sem zelo.
Fato certo, a órbita segue:
Verão, outono, inverno e primavera,
Diz-se que chega a nova era.
Depois das intempéries...
Bem sei a quinta estação,
a que me eleva pelo coração.
Teve gente que não largava os bens,
Teve gente que se dizia de Deus,
Teve gente que protegia só aos seus,
Teve gente que amava o poder,
Teve gente que matava pra viver,
Teve gente que que se dizia divino,
Teve gente tão triste no domingo.
Muita gente se iludiu,
Mas não houve saída,
A máscara caiu,
A casa caiu.
Cada um e seu universo,
Num mundo tão perverso.
Bem sei em meio a quinta estação,
Se tem chance de se renascer em pleno verão!