Lenço Verde
De longe vejo o homem marrom
que carrega um lenço verde.
Fala ao Sacerdote e chora;
talvez lágrimas verdes.
Tem a cabeça baixa.
O verde do lenço não lhe é a esperança.
Nem o alivio. É apenas, Nizan,
um pano tingido.
Qual será a sua dor?
O padre negro o escuta e o abençoa.
Ser-lhe-á o bastante
neste círculo de Dante?