Um adeus
Um adeus
Chego com um vazio plenamente preenchido
Pelo silêncio que hoje ecoa nas paredes despidas
Alimento das memórias que me ventem da alma
E a dor… - corroí-me as entranhas em abandono…
Sei-te distantemente ausente
- Aquele adeus…
Dito fermente, com a voz segura
De um adeus eterno…
Um sentir que acaba?
Como ditas verdades impossíveis?
- o amor não acaba, esquece-se
Uma meramente substituição
Por uma jovial e doentia paixão!
Um dia, meramente lembrarás
Que amaste alguém que efectivamente
Ainda te amava….