Um adeus

Um adeus

Chego com um vazio plenamente preenchido

Pelo silêncio que hoje ecoa nas paredes despidas

Alimento das memórias que me ventem da alma

E a dor… - corroí-me as entranhas em abandono…

Sei-te distantemente ausente

- Aquele adeus…

Dito fermente, com a voz segura

De um adeus eterno…

Um sentir que acaba?

Como ditas verdades impossíveis?

- o amor não acaba, esquece-se

Uma meramente substituição

Por uma jovial e doentia paixão!

Um dia, meramente lembrarás

Que amaste alguém que efectivamente

Ainda te amava….

Sirio de Andrade
Enviado por Sirio de Andrade em 27/01/2017
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