Depressão Poética XIV
Fuga
Encetei a passos largos
Fuga ensaiada nos vocábulos
(esquecidos)
Escondido por entre palavras
E nos seus antónimos!
(…)
-Esconde, esconde…
Por entre silêncios gritados
Nos sinónimos
Por entre palavras parónimas
Do conselho nunca vem bom concelho
Mesmo quando o conserto do concerto
Assim se inicia…
(…)
Deprimo-me no amor que te entrego
Por egoisticamente fugir a luz
Que a noite me rouba,
Para que o dia por nós escureça
Ao fechar sobre ti as janelas da alma…
Se fujo de mim
- Posso encontrar-te?
(estupidamente corro parado)
Na busca da palavra perfeita
Que queira meramente dizer o contrário…
Ou meramente me conceda a certeza plena
Que me encontrarei onde me procuro!
Fuga
Encetei a passos largos
Fuga ensaiada nos vocábulos
(esquecidos)
Escondido por entre palavras
E nos seus antónimos!
(…)
-Esconde, esconde…
Por entre silêncios gritados
Nos sinónimos
Por entre palavras parónimas
Do conselho nunca vem bom concelho
Mesmo quando o conserto do concerto
Assim se inicia…
(…)
Deprimo-me no amor que te entrego
Por egoisticamente fugir a luz
Que a noite me rouba,
Para que o dia por nós escureça
Ao fechar sobre ti as janelas da alma…
Se fujo de mim
- Posso encontrar-te?
(estupidamente corro parado)
Na busca da palavra perfeita
Que queira meramente dizer o contrário…
Ou meramente me conceda a certeza plena
Que me encontrarei onde me procuro!