Deixam a noite,

Voo rasante do morcego, 

Cego na busca de presas, 

Procuram... Pelo cheiro

Por uma palavra, 

Por um borboletar, 

Tênues sinais, 

Sem que ninguém espere, 

Ataca, subtilmente, 

Numa ardil tecida teia, 

Onde a envolve na sedução plena, 

Mestre da arte do engano... 

Tão perfeita armadilha, 

Assim tecida, 

Que a abandona de sorriso nos lábios! 

Num amanhecer pleno, 

Envolto em nevoeiro!... 

Sirio de Andrade
Enviado por Sirio de Andrade em 26/01/2017
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