Amor Vadio
Percorre por ai certo amor...
Na escura e calada noite, onde o maestro é a solidão.
Lentamente escolhe sua vitima. Quase sempre andarilhos desavisados
alquebrados em sonho e nulos da realidade
Sem afeto, caricias, perdão.
Esse amor calado, sufocado, desce garganta adentro.
E de supetão tira o ar, a sanidade.
A perna cambaleante, o rosto pálido,
de noites mal dormidas e sonhos que se perderam
Por esse amor desocupado, despreocupado.