NOVO DESENCONTRO (COLETÂNEA)

Misteriosa procura.

Busca sem encontros.

Perco-me sem saber onde e quando devo estar...

estando me sinto parado, supérfluo e

não estando me recrimino por estar ocupando os meus vazios!

A inevitável sede do mundo novo me afoga

quando não me é possível saciá-la.

Retorno impreciso e

o indeciso me retém nas encruzilhadas!

Maldito medo de tentar e,

na impossibilidade de ver adiante,

tudo se realça no compromisso de olhar ser o encontro

quando simplesmente não passou de outro desencontro!

©Balsa Melo (Poeta da Solidão)

03.11.85

Uberaba - MG

Brasil

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 02/08/2007
Código do texto: T589224
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