ENTÃO
Não há mais nada
É só isso?
Afinal, o final
Termina assim
Como começou?
A injustiça cega
Da justiça jubilante
Luxuriante, emergente
Dos sonhos ateneus.
É assim que terminará
Poeiras nebulosas
Do passado da existência?
De uma fé fraca
Que não resiste
O tempo e a evolução
Do mal?
Seria bom
Se fosse verdade
O céu existe
E o paraíso
Nada mais é
Que uma doce ilusão
Entao... Acabou?