Escrevo palavras soltas
Livres como um vendaval...
Que sejam levadas envoltas
em seu sentido pleno,
nem ameno,
nem banal.
São palavras falantes!
No pálido silêncio da noite
Agitam-se pululantes,
animadas e desafiantes.
Buscam um endereço!
Voltam cansadas
Em desalento...desanimadas...
Perdidas em seus apelos.
Palavras desprotegidas
escondendo seus desvelos!
Não te encontraram
em nenhum recanto!
Só queriam te dizer
do meu acalanto...
Esta canção que canto
para o teu adormecer!
Singela margarida! Parece um girassol branco!
NAJET, JANEIRO DE 2017
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Paulo Miranda, 24/01/2017 - Obrigada Paulo!!! Linda intreração!
Palavras desprotegidas
contêm-se em sua mudez
loucas pra serem ouvidas
em seu jorrar de nudez...
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