O ÚNICO ASSASSINO
Atirei-me no mar como quem come vorazmente após dias de jejum
Nadei até uma ilha pequena, inabitada e distante
Fiz uma casa perto da praia pra poder ouvir perenemente as ondas quebrando e voltando
Coloquei meus sonhos numa garrafa e a devolvi às águas
Eles não me importam mais...
Agora me ocupo de apreciar o tempo
O único assassino que merece reverência.