Eu mesmo

Eu que não fui até o fim

que com receio não joguei

e no lago do destino não mergulhei.

Eu que nada sei de mim,

me entreguei de paixão para poder ver,

que a vida é tudo que sempre sonhei.

Procurando a minha verdade obscura,

para descobrir o que sou e assim crescer,

E o que sonho na verdadeira liberdade.

Deslizando na onda da miragem,

tantos planos incompletos eu sei

e agora só me falta a coragem.

Ver a vida como ela é,

caminhos distintos com o mesmo destino,

eu que refaço minha vida

e junto meus cacos na briza.

Pensando e observando a volúpia do mar,

eu que sinto medo de amar,

eu que não vivo sem amar.

Um verdadeiro amor espero,

deixo que a chuva caia sobre mim,

leva meus males embora,

trás a paz até mim.

Eu que não sei o que sou,

para onde que vou,

vou até o fim.

Rodrigo Barletta 17\02\04