Livre mente
Há um tempo, passou uma tempestade
Carregada de sem palavras
Ruínas desertas de sombrios vazios
Nem rima, nem tinta
Numa alma sedenta fria
Sementes livremente semeadas
De repente brota a esperança-flor
Em quartetos e tercetos
Longe de querer ser soneto
A luz começa a brilhar
No corpo, na mente, no espírito
Sem métrica e sem regra
Brota a cor devagar
Nas ruínas do meu ser
Alicerçada de Literatura
Sem medo, sem regra
Percebo que devo voar...