Livre mente

Há um tempo, passou uma tempestade

Carregada de sem palavras

Ruínas desertas de sombrios vazios

Nem rima, nem tinta

Numa alma sedenta fria

Sementes livremente semeadas

De repente brota a esperança-flor

Em quartetos e tercetos

Longe de querer ser soneto

A luz começa a brilhar

No corpo, na mente, no espírito

Sem métrica e sem regra

Brota a cor devagar

Nas ruínas do meu ser

Alicerçada de Literatura

Sem medo, sem regra

Percebo que devo voar...

Beatricce Hass
Enviado por Beatricce Hass em 21/01/2017
Código do texto: T5888260
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