de Pés no Chão...
Não havia olhos...
Somente certezas...
Num olhar de incertezas...
E num precipício a alma caía sem dor...
Sem efeito e luz...
Um buraco tão grande que sua garganta soluçava...
As lágrimas eram gasosas...
Em uma grande nuvem se fez...
E o choro se tornou uma tristeza seca...
E no final sem fim a alma continua a planar ao fim...
Procurando seu inicio...
Lá atrás...
Ou em caminhos à frente...
Sem sumiço...
Sem encontros...
Vagueia e em sorrisos invisíveis...
Sentimentos escorrem neste espaço íngreme...
Dolorosos dias...
E noites...
Sem parar a queda de este olhar sem olhos...
Desta voz sem palavras...
Que se ouve a si mesmo...
Num silencio profundo...
Neste buraco sem fim...
Mesmo de pés no chão...