de Pés no Chão...

Não havia olhos...

Somente certezas...

Num olhar de incertezas...

E num precipício a alma caía sem dor...

Sem efeito e luz...

Um buraco tão grande que sua garganta soluçava...

As lágrimas eram gasosas...

Em uma grande nuvem se fez...

E o choro se tornou uma tristeza seca...

E no final sem fim a alma continua a planar ao fim...

Procurando seu inicio...

Lá atrás...

Ou em caminhos à frente...

Sem sumiço...

Sem encontros...

Vagueia e em sorrisos invisíveis...

Sentimentos escorrem neste espaço íngreme...

Dolorosos dias...

E noites...

Sem parar a queda de este olhar sem olhos...

Desta voz sem palavras...

Que se ouve a si mesmo...

Num silencio profundo...

Neste buraco sem fim...

Mesmo de pés no chão...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 20/01/2017
Código do texto: T5887310
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.