COESÃO
Não respeito métricas
Quero só perpetuar minha amargura num trânsito febril
Não espero complacência de alguém menos atingido...
Só busco espaço num local seguro
Numa choupana que eu mesmo construa
E um rio sem muita correnteza
Uma fogueira e um luar que iluminem minha garrafa e reflitam a água
Só penso em músicas caipiras e um bom aguardente
Não quero mais ser notado
Dispenso qualquer tipo de atenção
E os louros que fiquem aos principiantes.