FUXICO COTIDIANO

Os labirintos zoam das mentes desequilibrad

Quem caçoa dos tropeços, mais tombos leva,

São quedas homéricas até o fundo do poço,

Por isso não xingue uma topada, nem chore

Perante a dor… Levante-se, erga a cabeça,

Porque a barroada é para chamar a atenção

Dos que andam à mercê do desequilíbrio,

Ou seja, colocam o pensamento no mundo da lua

E se esquecem de que nas vias públicas

Há bueiros e desníveis capazes de desorientar

A caminhada dos desprevenidos… Ligue a lanterna

Que há no olhar e siga com dignidade o destino

Para não ser vítima das próprias imperfeições…

Quem atento perambula, evita as lamentações

E ainda controla as batidas dos labirintos adjacentes!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 16/01/2017
Código do texto: T5883240
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