ASAS À ESPERANÇA
Eu sozinho nada posso
contra o mundo indiferente,
que não vê, que nada sente,
que, sequer, percebe o grito,
que cruza os céus, de repente,
e se perde no infinito.
Do futuro eu só prevejo
tristeza e desolação.
O sol fraco se apagando,
a Terra, sem luz, é uma tumba,
poluída, torpe, imunda.
rolando sem direção.
A Esperança, porém, brilha ainda
generosa em meio ao cáos.
Abre as asas pr'alegria,
cede espaço à fantasia,
e desperta os sonhos mortos
com a varinha de cristal.
"Esperança benfazeja,
louvada, pra sempre, tu sejas!"
. . .
Paulo Miranda
Esperança benfazeja
esse elo que nos mantém
se ma serve na bandeja
mil beijos de volta tem...