O mesmo.
Eu vejo as árvores e suas altas galhas
E percebo como a vida é incrível
Eu tropeço nas raízes
Tão longas e profundas
E percebo que na vida, tudo se curva.
Os rios que já se vão
Suas correntezas sem certezas
Que sempre mudam a direção.
Mudam as pedras
Alimentam as plantas
Os animais
Os rios se desdobram,
Se renovam
Nos molham.
Nos afogam em águas tão antigas
Tão passadas por essa terra
Que me mostram,
O tempo não erra.
E eu, o errante
Que passo avante
Sem olhar para trás.
Traga a alma abandonada no sertão.