REALEZA II (O SIM)
Durante anos, ele erra,
Em guerra,
De erro em erro,
No relevo do amor por consumar.
Ao retornar,
Do interior bravio,
Dá com a moça a deleitar-se
Na orla macia.
“Tu és a recompensa
Da arriscada empresa!",
Diz o nobre forasteiro
- Ao que ela suavemente se desveste.
Ele, suave, mente que existe...
Prata num baú
E ouro no palácio
- Na verdade existe sexo.