Eu contra eu mesmo
Eu contra eu mesmo,
na mais dura das batalhas,
meu passado contra o meu presente,
embora vivendo dias sem glorias,
um grito de liberdade está preso,
durante todo esse tempo na garganta.
Na escuridão derradeira o som da derrota
e no meu sangue derramado, ah esperança,
no toque singelo das lembranças,
corpos caídos cansados da realidade.
eu contra eu mesmo a mais longa batalha
e a mais excitante luta pelo controle,
o controle da minha vida.
Ah maior arma do presente é o futuro,
embora o passado seja forte,
ele nunca poderá vencer a guerra,
pois nunca serei o mesmo eu,
porque o futuro se torna meu presente
e me trás novos conhecimentos que preencherão esse eu.
Sendo assim o passado cansa
e aceita a derrota imposta,
mesmo que tenha vitorias gloriosas,
nunca iria vencer o presente,
um grito no fim,
não importa quanto tempo depois,
o que importa é viver para gritar,
liberdade.
Rodrigo Barletta 18\10\03