Lobisomens
Não trago nada na alma,
Nem o liso, nem o áspero,
Não rabisco maus traços,
Não abrigo maus tratos.
Não crucifixo nada na ânsia,
Nem a dívida, nem o perdão,
Não faísco maus estopins,
Não enfeitiço maus curumins.
Não paraliso nada no tempo,
Nem agora, nem noutra hora,
Não batizo maus lobisomens,
Não pluralizo maus homens.