O ANALISTA

Tal como Freud

Eu analiso o mundo.

Penso, reflito. Repenso e aflito,

Chego à conclusão

Que moramos num mundo incompreensível.

Cada cabeça, um pensamento.

Uns são bons filantrópicos,

Outros egoístas e rabugentos.

Faço uma análise então, de mim mesmo

E descubro sem grande ênfase

Que nada sei de mim...

Simples assim.

Como analisar o mundo

Se não nos analisamos a fundo?

Como ajudar o próximo

Se não podemos ajudar a nós mesmos?

Primeiramente vamos tentar nos entender

Para somente depois, entender nossos semelhantes.

É como se a gente tentasse aprender a falar javanês

Se nem ao certo, falássemos o português.

Simples assim...

Primeiro vou estudar a mim

E o mundo só depois disso

Enfim...

É isso.

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 08/01/2017
Reeditado em 09/01/2017
Código do texto: T5876101
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