Acaso!
O nada, vazio sem fim,
o fim, onde está o fim?
quando foi que tudo começou?
as marés vem e vão
e eu tento arrancar de de derrotas,
algum consolo confortável,
alguma lição que me faça comum,
que me faça levar e ser levado
e que me faça entregar o bem guardado,
um horizonte ah minha frente,
pessoas estranhas caminhando na contra mão,
nem te vejo mais, nem sonho mais,
então eu sigo o meu caminho destinado.
Eu não acredito no acaso,
só você pode me salvar no abismo,
me dando a sua mão na escuridão
e me acordar desse pesadelo,
não sei quem você é,
nunca te vi, ou a vi? sera que a conheci?
será que está aqui perto de mim?
eu não acredito no acaso.
Se entregue, me encontre, me liberte,
veja o céu, ah quanto tempo que não vejo,
sinta o sol, faz tempo que não o sinto,
se entregue ao amor,
me liberte, me beije, me salve,
eu também quero te salvar.
Rodrigo Barletta 17\04\04