Imagino

Devaneando vou pelas calçadas da vida

Faço versos e canto para a minha amada

Mesmo após uma triste e cruel despedida

Continuo sorvendo seu amor na madrugada

Eu renuncio ao convite da estrela cadente

E dialogo com os astros na noite embutidos

O vento nos ciprestes, uma música plangente

O farfalhar das árvores um rangente gemido

Sigo sozinho meu destino por Deus já traçado

A lua grandiosa e bela, levo-a dentro da palma

E tomo o rumo a esmo, e totalmente ignorado

Enquanto a noite me permanece gélida e calma

Eu transcorro de norte a sul sem ser perturbado

Ah! E imagino o teu riso afagando a minha alma...

Rui Paiva
Enviado por Rui Paiva em 07/01/2017
Código do texto: T5875171
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