”HORIZONTE”.
        (Poesia).
 
A ti ao menos uma só vez
Beijar tua mão, oh gésto nobre;
amar-te cortejo outra vez
a nuvem branca a que te cobre.
Puderas voltar no tempo
banhar-me nas águas da cascata
ao chocar na ribanceira,
poder ouvir a tua voz...
bradando alto sobre as matas
ao ver a chuva de prata
que banhava sob as árvoreas,
até ater sobre os mares
donde se espalha o horizonte
se distinguir monte a monte,
ás pálidas águas do rio.
 
 
Autor: Antonio Hugo.