Vagante entre mundos

Estive ausente, eu sei

sou assim e não me desculpo

habitando em vários mundos

nem sempre volto por onde andei

Os caminhos se embaralham,

se emaranham e se destacam

onde vais, quem vai saber

do futuro só de que vás perecer

Mas é somente a natureza

e não devemos ela temer

se o temor te leva a vida

de que então valeu viver?

Então andes pela rua

vague entre os mundos

deite ao chão na grama

veja brilhar a lua

Os pássaros que cantam na cidade

as buzinas, os cãs, e milhares de falar

quantos sons, quantos sabores

pode da vida alguém levar

Mas cuidado se deve ter

com aquilo que nega o ócio

pois a vida simples é

já a morte é o negócio

Da mote e da vida digo sem penar

pois em ambas eu vou habitar

sem problemas, digo claramente

o que de uns doidos vaga a mente

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 06/01/2017
Código do texto: T5874255
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.