NAQUELE BAILE
NAQUELE BAILE
Fernando Alberto Salinas Couto
A tua mão ousei tocar,
sentindo, naquela hora,
inexplicável emoção...
Te convidei para dançar
naquele baile de outrora,
movido por meu coração.
Ah, o salão era enorme
e, com ternura nos olhamos.
Acanhada, tu aceitou...
Nem perguntei teu nome
e entre outros bailamos,
sem ouvir o que tocou.
Era ambiente de requintes,
perfumes dos mais diversos
e lá estávamos a bailar.
Mesmo temendo melindres,
te declamei alguns versos
e assim comecei a te amar.
RJ – 05/01/17
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Agradeço a interação criada pelo poeta
Raeu (Israel)
É o poder da poesia
Às vezes nos fazem chorar
Os perfumes que tu sentias
Era o caminho para amar
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